Tuesday, September 26, 2006

O mais pequeno conto de fadas

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda moça:
- Queres casar comigo?
Ela respondeu:
- Não!
E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras miudas, visitou muitos lugares, estava sempre a sorrir e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.
A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha.
FIM.

Monday, September 11, 2006

Cabrona!

Não é cabra! Não é cabrinha! Nem sequer tem nenhuma conotação depreciativa atirada a despropósito! É só “cabrona”! Sem mais nada! Ou com um riso cúmplice, como quem diz... “Cabrona!”
E quando alguém nos chama “cabrona” e nós apenas rimos?

Wednesday, September 06, 2006

A altura certa de alguma coisa

timing



Pronto, Jô!!!
Era isto que eu temia! Agora que fizemos “amigos” cibernáuticos, sinto-me mais constrangida ao falar de assuntos tabú.
Não, não amigos... a culpa não é vossa! É minha e da minha educação! Isto das meninas protegidas que andaram em colégios particulares, tem destas coisas! Ainda assim resistirei à tentação de uma posição mais retraída e prometo extravasar a minha última preocupação.
Na ordem do dia está: a altura certa para cada coisa!
Ontem, enquanto ponderavamos entre “O sentinela” e o “A Caminho de Guantánamo”, soltei a bomba:
- “Já lhe fiz sexo oral... e gostei!”
Um poço de silêncio que demorou uns constrangedores 10 segundos, até que a Joaninha soltou um:
- “Mas... TU??!?!?! JÁ?!?!?!”
Ok! A verdade é que ando com ele há pouco tempo e iniciámos a nossa vida sexual há menos ainda. Mas, está tudo a correr bem. Sinto-me segura. Deixo-o seguro. E decidi, ceder numa coisa, que raramente faço.
A minha primeira pergunta é esta: “Porque é que as mulheres devem, para manter alguma credibilidade, retrair apetites sexuais?”. Nunca segui regras e há, até, quem me condene por isso mas, prefiro nunca me conter, mesmo que isso me custe o “apedrejamento social”. Acredito, fortemente, que ás mulheres está incumbida a tarefa de iniciar o processo de alteração deste tipo de mentalidades (é irónico porque, normalmente os “apedrejamentos sociais” começam dentro da própria comunidade feminina). No entanto, gostava de fazer uma média do que é socialmente aceitável para uma rapariga de 24 anos fazer, e os respectivos timings:
Mãos Atrevidas – Podem começar logo na primeira vez. Já não temos 14 anos nem andamos aos xôxinhos. Se damos beijos valentes é natural que as mãos acompanhem a orquesta sinfónica osculada. (ATENÇÃO: A regra é que não ultrapassem as barreiras impostas pela roupa que trazemos no corpo).
Amasso – Começam com um delay’zito, coisa pouca, se comparado com a fase “mãos atrevidas”. Nos casos mais extremos 1 ou 2 semanas, não?
Activar a vida sexual – Eu diria não mais que um mês. Se fores um jóvem saudável, curioso e sem crenças vetárias, diz qualquer inquérito mais rasco, que aos 24 anos já não és virgem. E se não és virgem é mais rápida a entrega aquando nova relação.
Sexo oral – 2 meses/3 meses? Como posso eu tecer uma linha temporal para o sexo oral se eu própria não obedeço aos timings controlados? Ok... Reconheco que não deve ser imediato, até porque não queremos que se torne um dado adquirido. Mas quanto tempo? (ATENÇÃO: Acho um bocado hipócrita andarmos a trocar fluídos corporais e depois quando chega a esta parte: “Olha... desculpa lá... espera mais um mês, por favor! É que são os timings... E ninguém se meta com os timings” PLEASE!). Bem sei que tu, Joaninha, pensas da mesma forma que eu: Será preciso um revivalismo dos anos 60 em pleno século XXI? Viva a libertação sexual!
Sexo anal – Quem sabe que fale! Como diz a Joaninha: Eu sou uma enojadinha com castrações mentais! E acrescenta que serei sempre uma atada sexual enquanto não conseguir pensar, falar, querer, fazer tudo o que diz respeito à exploração corporal e sexual, numa relação a dois (se isso for concordância de ambas as partes, claro!)
Mais que dois – Ora bem... Nunca fiz! Mas um timing para isto pode ser a altura em que uma relação está mais forte que nunca mas precisa de alguma coisa para a apimentar! Sim... Choquem-se! Esta menina de Lisboa, de colégio privados bla bla bla, consegue pensar numa noite temática: “Sexo a mais que dois!”... A minha única reserva fica com a minha experiência, que é NENHUMA mas, ultimamente tenho ouvido tantas e tão boas meninas “benzocas” que contemplam esta alternativa que decidi fazer a respectiva referência. Sinceramente, acho que isto pode contaminar uma relação (no meu caso = seguramente! Sou muito ciumenta e não consigo aceitar que um homem “meu” possa estar “excitado” com outra mulher que não a dele!), o melhor seria... que esta fase nunca fosse, sequer, ponderada! A verdade, é que existe curiosidade – não nego! Mas para acontecer, teria que ser segundo as regras – estudadas e nunca praticadas - da minha amiga Jô: “Eu toco nele e nela e ele SÓ toca em mim, mas pode ver em primeira fila!”
Em jeito de conclusão e dito assim... até parece mais fácil! Mas será? Uma questão de timing? É que se é, parece-me...redutor!

Monday, September 04, 2006

Who's been eating?!

“Mana, conheces um Zé Maria de Cascais?”
“Hummm... talvez! Como é que ele é? Achinezado?”
“Sim... Com cabelo aloirado”
“Acho que sim!”
“Chamou-te ‘fresca’!”
Para mim, existem dois tipos de homens: os que comem e os que não comem. Claro que, dentro destas duas categorias existem enumeras outras mas, no limite?! São os que comem e os que não comem.
A pedido de algumas familias, resolvi levantar este tema que, para mim, parece-me bastante actual:
Os que comem: Geralmente são low-profile. Aprenderam, através da sua experiência, que ganham mais se optarem pela discrição. Como se sabe, as mulheres são facilmente conotadas, principalmente se extravesarem apetites sexuais, que de resto, é a vontade de qualquer mulher, jovem e saudável... Os que comem, sabem isto como ninguém, “o segredo é a alma do negócio!”. As mulheres sabem que estão seguras com este indivíduo, e que provavelmente nunca verão a sua integridade posta em causa. Entregam-se mais facilmente! A desvantagem?! É que um homem que tenha consciência disto mesmo sabe, também, que pode retirar mais beneficios para além do anteriormente discutido. Mas ao falarmos disto, entrariamos numa sub-categoria que são os “cabrões”. Deixemos isso para um futuro post.
Os que não comem: Já me caiem as lágrimas de tanto rir, só de pensar no ridículo que são!!! Passam dias, meses, anos e às vezes décadas sem relembrar o cheiro de uma mulher, se é que alguma vez o conheceram. A sua melhor amiga é a mão e os calos que desenvolvem, rigorosos! “Disparam” em 30 direcções ao mesmo tempo, na esperança que uma delas, caia nas suas redes! O pior? É que há uma, que mais cedo ou mais tarde cairá. E quando não caí?! É indiferente, porque a história que ele contará é a que ele quiser viver... Na cabeça dele!
Há meses, conheci o Zé Maria. Típico menino de cascais. Engraçado e divertido, fiquei para ouvir o mesmo discurso, que deve dar a todas. O Zé Maria era primo do Pedro (do post anterior) e por isso... automáticamente excluido de qualquer hipótese, comigo. Só ele é que não percebeu isso, e nem teve problemas com a hipótese de se estar a meter com a “mulher do primo”. ‘Teve a noite INTEIRA: “bla...bla..bla...és linda...bla...bla..bla...se não te leva o meu primo, levo-te eu... bla..bla...bla...” e eu, divertida, ouvia-o! No fim da noite, disse-lhe “Boa Noite” e rumei, tranquilamente, para casa. Eis, se não quando, recebo uma mensagem: “Teresa, desculpa a invasão... Mas pedi o teu número ao Frederico! Vamos tomar o pequeno-almoço juntos?”, resposta: “Realmente... uma invasão! Já tomei o pequeno-almoço, obrigada!”... Eu acho que fui bastante explicita! Aliás, o melhor que podia ter sido...
Tudo o que ele construiu na cabeça dele, depois desta última mensagem devem ter sido devaneios de desejos recalcados... Mas disto? Eu não tenho culpa!
3 Meses depois. A minha irmã, com um ar preocupado, diz-me que ele me chamou “Fresca!”, e eu pergunto: “Será do meu ar jovial e alegre??? É que só pode!!!”